segunda-feira, 27 de junho de 2011

Amar de Amor

Amar alguém é ter no outro nosso pensamento,

É ter alegria que extravasa.

É mágico quando se esta perto,

É felicidade estampada na cara.


Quando realmente amamos sentimos algo diferente dentro da gente,

Sentimos nosso coração bater mais forte,

Sentimos que não estamos sozinhos,

Sentimos arrepio no corpo e na alma.


Quando estamos juntos nada mais importa,

Quando estamos juntos o tempo para,

Quando estamos juntos o Sol brilha mais intensamente,

A Lua ilumina como o sol brilha durante o dia!

O Universo conspira a nosso favor.


Amar alguém é entregar-se a este alguém de corpo e alma,

Amar alguém é ter somente este alguém no seu pensamento,

Amar alguém é compartilhar tudo com este alguém,

Amar é o Toque, o Beijo, o cheiro, o calor, o fresco...........


Mario Quintana disse: "Amar é mudar a alma de casa"


Feliz daquele que encontra o seu verdadeiro Amor,

Feliz daquele que no Amor constrói a sua vida,

Feliz daquele que em Deus confia tudo em primeiro lugar,

Feliz daquele que consegue enxergar além das aparencias,

Feliz daquele que encontra a sua alma gemea, seu amor verdadeiro!


Escrito por Daniella Alves Felicio, em 27/06/2011, Todos os direitos reservados.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

NÃO DEIXE O AMOR PASSAR


POR: CARLOS DRUMOND DE ANDRADE



Quando encontrar alguém e este alguém fizer seu coração parar de funcionar por alguns segundos, preste atenção: pode ser a pessoa mais importante da sua vida. Se os olhares se cruzarem e, neste momento houver o mesmo brilho intenso entre eles, fique alerta: pode ser a pessoa que você esta esperando desde o dia em que nasceu.

Se o toque dos lábios for intenso, se o beijo for apaixonante, e os olhos se encherem d´água neste momento perceba: existe algo mágico entre vocês.

Se o primeiro e o ultimo pensamento do dia for essa pessoa, se a vontade de ficar juntos chegar a apertar o coração, agradeça: Deus te mandou um presente: O AMOR!

Por isso preste atenção nos sinais - Não deixe que as loucuras do dia-a-dia o deixem cego para a melhor coisa da vida: O AMOR!

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

"TE AMO, SIMPLESMENTE PORQUE TE AMO!"

"TE AMO, SIMPLESMENTE PORQUE TE AMO!"

(Texto Mary Maia)

" Por infinitas vezes tentei encontrar indicações de quando foi que eu comecei a te amar.
Vasculhei os caminhos da minha alma, tentando descobrir quando esse "bum" aconteceu dentro de mim.
Folheei as páginas dos meus dias, revirei os cantos do meu cérebro, voltei às esquinas dos meus pensamentos e não encontrava o porquê, sequer o exato momento.
Caminhei por dentro dos meus músculos, escorreguei pelos meus nervos e tendões, rastejei por dentro dos meus ossos, naveguei pelas minhas veias e artérias, sangrei minha pele e me deixei escoar por instantes, esperando informações pelas águas do meu sangue. Bebi meus líquidos e todos os suores, imaginando que algo me conduzisse à revelação.
Adormeci criança, menina e mulher por várias vezes, e viajei pelos espaços do meu sono. Sonhei novos e também os mesmos sonhos, buscando respostas...
Também percorri todos os meus órgãos internos, tentando descobrir o porquê desse amor tão forte ao mesmo tempo que brando, quando se misturam recheios de ternura com os mais loucos desejos, e resultam numa excelente receita doce, incrivelmente caramelada, dentro do meu coração.
Por fim, abri de vez todas as minhas portas e janelas interiores e, intimamente, me despi de segredos, medos e pudores, e segui em outra direção.
Alonguei o meu corpo pela extensão da eternidade, onde fomos crianças e também tivemos todas as idades. Beijei os teus olhos, toquei suavemente o teu rosto. Segurei na tua mão e me ajoelhei aos pés das nossas almas (gêmeas!!!???)
E na quietude do meu espírito em oração, para as minhas perguntas vieram respostas como que em côro de anjos: esse amor foi e é por um, por vários e por todos os motivos.
E bordados em nuvens de emoção, encontrei setas indicativas, dizendo: siga as alamedas dos tempos que estão bem dentro do seu coração.
Respirei fundo, fechei os olhos, passeei por essas alamedas e te encontrei em todas e em todos os tempos com imagens simultâneas, porém, não usavas nenhum relógio...
Ficou-me a certeza de que te amo desde todos os segundos, minutos e horas desta e de todas as minhas existências. Te amo desde todos os tempos, de todo um sempre...e para todo um sempre, que independe de porquês e da exatidão dos momentos de um ontem, hoje ou amanhã.
Independe da tua presença física.
Independe porque eu te sinto no meu aqui, no meu agora, no meu sempre.
Independe de planos para o futuro.
Independe até de futuro.
Independe...Independe, porque EU TE AMO!
E concluí que TE AMO, simplesmente porque TE AMO! "

-Mary Maia escreveu às 21:00 horas de 01/maio/2006Direitos Reservados-Respeito aos Créditos Autorais

domingo, 14 de dezembro de 2008

Tema para Ler, Refletir e Comentar

“Há vários motivos para não se amar uma pessoa.E um só para amá-la ”
(Carlos Drummond de Andrade)

Quinze Anos
Há uma queixa recorrente e consensual entre as mulheres. Atualmente, está se tornando uma missão quase impossível encontrar um homem que reúna características como cavalheirismo, inteligência e intelectualidade aos atributos de um autêntico Don Juan, tais como masculinidade, sensualidade e beleza física. Tudo o que elas querem é alguém capaz de tirar-lhes o fôlego, surpreendê-las, fazê-las perder a racionalidade. Mas que depois as traga de volta ao plano terreno, à objetividade e pragmatismo necessários, sem deixar esvair o encantamento.
Há também um consenso entre os homens. Nos dias de hoje, há mulheres para se curtir e mulheres para se namorar. E raramente são as mesmas. A expressão usual assemelha-se a: “Uma garota como esta não se encontra por aí... Cuide bem dela, mantenha este relacionamento. E aproveite para se divertir com as mulheres erradas, enquanto isso”.
Entre um universo e outro o que os une é a solidão. Mulheres de um lado, homens de outro, compartilhando a vida com amigas e amigos, à espera de serem “tirados para dançar”. Parece que a sociedade moderna nos robotizou, tornou-nos tão mecânicos que perdemos a capacidade de nos apaixonar. E, mais ainda, de amar. Construímos um muro em nosso redor com tijolos de intolerância. Ficamos tão seletivos que ficamos sós.
Amar é olhar para outra pessoa e mais do que admirá-la, contemplá-la, observando seus traços, suas feições, seus movimentos e não desejar perder nem um milésimo de segundo, negando-se até mesmo a piscar. É ver a imagem da pessoa amada refletida em outdoors, estampada no rosto de personagens da televisão. É ter uma música em comum que marca um momento especial ou que se tornou especial por apenas representar a lembrança de um momento. Lembro-me de Mário Quintana: “Amar é mudar a alma de casa”.
Amar é dialogar, o que significa falar, mas também saber ouvir. Ter a sensibilidade para perceber quando o outro precisa apenas dizer tudo e de todas as formas, muitas vezes sem a preocupação de que você esteja ouvindo. Basta sua presença. Olhos que sinalizam atenção, silêncio que pronuncia respeito. Acolhimento, conforto, generosidade. Dar como alimento o carinho.
Amar é descoberta. É desvendar sem pressa o passado de quem se gosta não pela neurose de uma investigação, mas pelo prazer de apreciar aquela história como quem ouve um pequeno conto infantil ditado pelos pais ao lado da cama.
Amar é tolerância, é concessão. Não significa mudar e nem exigir que se mude, mas estar disposto a se adaptar e esperar que se faça o mesmo. Ajustar expectativas, alinhar propósitos. È caminhar lado a lado, olhando juntos na mesma direção, ainda que com visão periférica apurada. Maiakovski pontuou acertadamente: “Amar não é aceitar tudo. Aliás, onde tudo é aceito, desconfio que haja falta de amor”.
Amar é transparência, é dizer o que se pensa, sabendo a hora de falar. É não praticar a omissão achando ser possível empurrar conflitos para sob o tapete até que um dia o vento espalhe tudo, maculando o que foi construído. Transparência que gera credibilidade, que leva à confidencialidade, que conduz à lealdade. A lealdade que surge não como um dever, mas como resultado da satisfação do exercício da plenitude, de sentir-se completo.
Amar é tocar. É beijo que acelera o pulso. Sexo com longas preliminares e aconchego posterior. Dormir abraçado, acordar junto. Filme com pipoca, chuva romântica do lado de fora. Cuidar e ser cuidado. Promessas insanas de juras eternas – a eternidade que se perde num instante. É dividir a liberdade.
Amar é superar adversidades, enfrentar o desafio da geografia que, às vezes, distancia fisicamente dois corações. È sentir a saudade como fruto da partida.
Amar é intensidade, é compreender a impermanência do tempo, sua relatividade. Significa rasgar os estúpidos calendários, quebrar os imponentes relógios e compreender que o tempo tem uma outra dimensão. É preferível um amor intenso de 48 horas a uma vida insípida compartilhada por uma década.
Amar é se mostrar um grande espelho e permitir que o outro possa mirar-se em você. Ver a si próprio enxergando aquilo que é mais virtuoso, mais nobre. É ver de maneira perfeita uma pessoa imperfeita. É buscar o equilíbrio, tomar cuidado com a ansiedade, a angústia, a incompreensão e as cobranças. É ter coragem de também sofrer.
Amar é tudo isso e um pouco mais. Ação que não se descreve, mas que se pratica. Coisas que sabíamos fazer quando adolescentes, aos quinze anos, quando éramos mais intrépidos, menos racionais e, por isso, capazes de sermos mais felizes.